É uma missão desafiadora resumir em poucas palavras o trabalho realizado pelo Projeto Caminhos para a Autonomia, desenvolvido pela Fundação
Projeto Travessia. Isso porque a iniciativa teve como principal objetivo promover o preparo de adolescentes, entre 15 e 18 anos, para que fossem desabrigados(as) de forma segura e qualificada, ou seja, aptos(as) à travessia
para a vida em família e comunidade com autonomia.
Ao longo deste site e da publicação completa, é possível conhecer mais sobre o processo de desacolhimento de crianças e adolescentes, assim como todo o percurso do Projeto.
O contexto
brasileiro
Debater o acolhimento e o desacolhimento institucional de crianças e adolescentes no Brasil demanda a compreensão de que, apesar do arcabouço legal já construído para garantir os direitos desses indivíduos, o que acontece na prática diverge, em muitos casos, das determinações de leis e diretrizes. Saiba mais sobre os avanços e os desafios do país nessa temática.
Em debate
Mas, afinal, qual é a atual situação dos Serviços de Acolhimento no Brasil? Eles respondem a todos esses aspectos, além de preparar os(as) adolescentes para o desacolhimento? Quais desafios os(as) adolescentes enfrentam quando completam 18 anos e precisam sair dos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs)? Qual é o papel da família, da sociedade e do Estado na garantia e no zelo pelos direitos de
crianças e adolescentes?
Essas e outras questões são refletidas em conversa com a especialista na área da infância e adolescência Dayse Cesar Franco Bernardi. Confira a seguir.
Projeto Caminhos para a Autonomia
A Fundação Projeto Travessia realizou, de setembro de 2021 a agosto de 2023, o Projeto Caminhos para a Autonomia, na cidade de São Paulo (SP), em parceria com os Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs) e as Casas Lares. A proposta foi promover o preparo de adolescentes, entre 15 e 18 anos, para que fossem desacolhidos(as) de forma segura e qualificada.
Conheça mais sobre a iniciativa, os aprendizados e as experiências vividas nesse período, a partir das vozes dos(as) adolescentes e dos(as) educadores(as) sociais que acompanharam de perto essa trajetória.